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sexta-feira, 10 de abril de 2009

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A Kawasaki ZX-6R chega este ano ao mercado com alterações profundas, que se notam mal olhamos para ela, com uma imagem muito diferente e que a coloca muito próximo da irmã de maior cilindrada, a ZX-10R. Na verdade, com menos volume e com todos os elementos melhor integrados, como é o caso do sistema de escape de um só silenciador, a ZX-6R acaba por ser mais agradável esteticamente.

As alterações mecânicas foram introduzidas tanto ao nível do motor como da ciclística. Se esta já era uma moto bastante eficaz numa utilização esportiva, os engenheiros da marca procuraram agora melhorá-la um pouco e, acima de tudo, torná-la mais fácil de explorar por todos os utilizadores.

No desenvolvimento do motor que equipa a nova ZX-6R a Kawasaki procurou, mais que potencia pura, conseguir que fosse mais fácil e eficaz de utilizar, com um controle mais preciso e suave. Na prática, o motor ganhou uma resposta mais forte a médios regimes, com todas as alterações operadas.

Na ciclística os objetivos foram os mesmos, conseguir dar ao utilizador um tato que lhe transmita confiança para poder explorar todo o potencial da ZX-6R. Para tal tudo passou por um processo de reequilíbrio, com um grande cuidado na centralização de massas. Esta orientação procurou uma maior maneabilidade e também uma estabilidade reforçada em freadas, de forma a tornar mais estável na entrada em curva.

Nas suspensões a grande novidade é, sem dúvida, a nova unidade BPF (Big Piston Fork) da Showa. As bengalas tiveram a sua construção interna profundamente alterada, passando a zona da válvula hidráulica para cima e a mola para baixo, no interior de cada unidade. Esta nova bengala elimina muitos dos componentes de uma suspensão com cartucho, tendo por isso uma construção muito mais simples.

Sentarmo-nos na ZX-6R é suficiente para perceber o quanto mudou a sua ergonomia. A posição é agora mais confortável e natural que a antiga, dando-nos uma sensação de maior controle.

O motor tem uma resposta redonda quanto acelera, não é muito cheio mas é suficiente para quando se quer rolar sem pressas. Sobe sem dificuldades até às 8000 rpm, mas é aqui nasce para a vida, ganha uma nova alma e passa a empurrar forte. É acima deste regime que se tem de manter a rotação se queremos tirar todo o partido das capacidades esportivas da ZX-6R.

Para uma utilização em estrada o motor desta 600 melhorou, mas continua tendo que enfiar giro nela. As reações desta esportiva estão agora muito mais fáceis de controlar e prever.

A frente é rápida a entrar em curva e ao mesmo tempo que é ágil e incisiva, tem também uma elevada neutralidade e deixa-se ir sem dificuldades.

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